O APOCALIPSE E A IGREJA EM ÉFESO
CARTA A IGREJA DE ÉFESO
Estudo nº 01
"Escreve ao anjo da igreja
que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que
anda no meio dos sete castiçais de ouro: Conheço as tuas obras, e o teu
trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os
que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos. E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste
pelo meu nome, e não te cansaste. Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu
primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as
primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o
teu castiçal, se não te arrependeres. Tens, porém, isto: que odeias as obras
dos nicolaítas, as quais eu também odeio. Quem tem ouvidos, ouça o que o
Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida,
que está no meio do paraíso de Deus." (Ap. 2:1-7).
PANORAMA HISTÓRICO DA CIDADE
Éfeso foi uma antiga cidade grega na costa de Jônia, foi construída no século X a.C. por colonos gregos jônicos. O nome "Éfeso" significa “desejado”.
A cidade estava localizada no pequeno Continente da Ásia
Menor em um local privilegiado. Dizia-se que “Éfeso
ficava na encruzilhada do mundo”, pois havia quatro grandes estradas que passavam pela cidade
trazendo negociantes e mercadores das mais importantes províncias romanas.
Historiadores contam que os cidadãos de Éfeso eram muito avançados na cultura e
desenvolvidos nas artes, teatros e urbanização. Os efésios aparentavam gozar de certa liberdade, pois nenhuma opressão pairava sobre esta cidade, nem mesmo a poderosa guarnição romana. Podia-se dizer que Éfeso era uma cidade livre; Pois era leal ao
império Romano. Teólogos e conhecedores afirmam
que a cidade estava autorizada por Roma (capital do império romano) a ter governo próprio.
Durante a Era grega clássica, foi uma das doze cidades da
Liga Jônica. A cidade floresceu depois que veio sob o controle da
República de Roma em 129 a.C.. Durante o período romano, foi por muitos anos a segunda
maior cidade do Império Romano, apenas atrás de Roma, a capital do império. Tinha uma população de 250 000 habitantes no século I a.C.,
o que também fazia dela a segunda maior cidade do mundo na época. Assim como Antioquia; Éfeso era muito influente em toda a região da
Síria e também Alexandria no Egito. Portanto; Éfeso era a grande capital da província
romana da Ásia.
Entre os anos 1 e 4 d. C., durante o período de Cesar
Augusto; a cidade de Éfeso atingiu o seu auge, tornou-se a capital da província
romana na Ásia que hoje é a parte ocidental da Turquia. A cidade era possuidora de um destacado centro mercantil.
Edificada a beira do Rio Caster, a cinco quilômetros do Mar
Egeu, os efésios eram possuidores de um importante porto marítimo. Embarcações marítimas chegavam e partiam trazendo e levando
mercadorias que através do mediterrâneo eram distribuídas ao mundo todo.
Ao longo do tempo, a cidade foi dominada por diferentes
impérios: os Romanos, os Jônios, os Lídios, e também os Persas. No entanto, conseguiu manter sempre a liberdade com um
sistema de governo próprio.
Éfeso era também o centro do paganismo, da idolatria, da
perversão sexual e da imoralidade. Uma das sete maravilhas do mundo antigo está ali - o templo
de Diana (At 19.28). Lugar de intensa idolatria, nele florescia a prostituição, as bebedeiras e as orgias. Tais prazeres mundanos atraiam mercadores, negociantes e
viajante ao templo de Diana.
Esta “deusa” - Diana - era a padroeira não só do imenso
templo, mas também de toda a grande metrópole. Fala-se que prostitutas, eunucos, dançarinas e cantores,
praticavam suas orgias dentro desse templo sob a influência espiritual e
atitudes sensuais de seus profetas e sacerdotes.
Fala-se que no meio desse templo, Satanás possuía um trono.
(Extraído do livro: AS SETE CARTAS DO APOCALIPSE)
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